segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


O PROGRAMA ESTIMULAR deseja a todas as crianças, as mamães e aos papais um ANO NOVO fantastico, de muitas alegrias, diversão, energia e saude!!!!!
FELIZ 2010

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pra que brinquedo caro???


As crianças se divertem com qualquer coisa, tudo pode tornar-se um super brinquedo ou uma super brincadeira. Os adultos é que têm mania de dar-lhes brinquedos que brincam com elas e não que elas brinquem, que possam explorar ou usar sua criatividade e a imaginação. Então mamãe e papai, agora que o Natal está chegando pensem bem...e peçam para o Papai Noel brinquedos inteligentes!!! E acima de tudo brinquem com seus filhos...

Mas se quiserem confirmar que qualquer brinquedo pode ser MUITOOO divertido (e não só para a criança, mas para os pais também) principalmente se os pais estão participando, assistam:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comece dando bons exemplos...

Seus Filhos serão aquilo que você quer que ele seja. Por isso comece dando bons exemplos !!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O papel da rotina na vida das crianças

Bebês têm necessidade de sentir seu ambiente previsível. A rotina funciona como uma espécie de moldura que organiza os três grandes domínios: o físico, o psicológico e o social, auxiliando a psíquica. Nos primeiros meses de vida, as crianças ainda não possuem maturidade neurológica e psicológica para suportar inconstâncias. Por isso, muitas mudanças externas podem gerar experiências precoces de instabilidade. Não precisamos imprimir mudanças no dia a dia da criança, porque já existe um movimento intenso da natureza em cada uma. Ela por si só vive uma interessante transformação no seu corpo, na sua percepção e na capacidade de se locomover. A rotina prepara a criança e ajuda no desenvolvimento da confiança e perseverança, qualidades imprescindíveis para uma futura autonomia.

Escola e família são uma das parcerias mais produtivas. Se uma instituição escolar tem como valor o cumprimento de certas rotinas e a família não compartilha, ou vice-versa, podem ser gerados na criança sentimentos de confusão, dúvidas e desconfiança. A escola, dependendo da sua orientação e da formação do seu corpo docente, tem competência para orientar a melhor maneira com que a família pode dar continuidade ao trabalho. Porém, é importante deixar claro que a escola não é responsável sozinha pelo desenvolvimento das crianças. Enfatizo que o papel da família é intransferível, isso não quer dizer que não seja possível fazer parcerias e receber orientações. As ações serão mais significativas quanto maior for o envolvimento da família.

A rotina é um dos pilares para o desenvolvimento da autonomia das várias áreas do desenvolvimento infantil. Vale lembrar que uma rotina adequada vem acompanhada de afeto e flexibilidade, mas não é preciso usar de rigor em detrimento das vivências de afetividade e espontaneidade entre as crianças e seus cuidadores. Sabemos que disciplinas duras, rigorosas e inflexíveis não necessariamente criam indivíduos comprometidos e autônomos, o mesmo ocorre com rotinas por demais permissivas. Qualquer extremo contribui para o aparecimento na criança, no adolescente e nos futuros adultos, de insegurança, medo e desconfiança quanto à própria capacidade de dar conta da vida. A rotina na medida adequada gera referência à criança. Depois o adolescente vai aprendendo quanto pode, em alguns momentos, modificar aquilo que lhe foi ensinado pelos seus pais e professores.

Quanto mais os bebês se desenvolvem, maior a conquista da independência e, portanto, mais de olho é preciso estar. Crianças a partir de um ano iniciam movimentos mais autônomos, a marcha fica mais firme, a verbalização é maior e, assim, a curiosidade e a descoberta vão ganhando complexidade. Na realidade, criar rotina para crianças em qualquer fase exige que os adultos também sejam pessoas com uma adequada relação com a rotina. Não existe fácil ou difícil, cada momento requer um tipo de cuidado, assim como cada criança tem seu ritmo de adaptação. Podemos comprovar isso desde o nascimento. Alguns bebês se adaptam mais rapidamente ao ritmo das mamadas, outros demandam maior flexibilidade por parte da mãe.

No caso da berçarista, ele consegue manter uma rotina, desde que exista um bom planejamento e orientações coerentes de quem a contratou. É importante ressaltar que as pessoas escolhidas para a função precisam ter equilíbrio emocional, formação adequada, não só intelectual, mas, e principalmente, formação pessoal. É esse conjunto que mantém uma boa rotina. As berçaristas são pessoas crucias, com ela, além da família, laços afetivos serão construídos, e esses serão o melhor meio de comunicação, por onde informações importantes serão passadas e transformadas em hábitos. Não se educa pela razão, apenas. Educa-se, principalmente, pela qualidade do afeto. A qualidade de vida inicia-se desde a concepção, quando os pais recebem seu filho com prazer, comprometimento, alegria e celebração.
FONTE: Blenda Oliveira. Revista Mente&Cerebro

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Hiperatividade
Criança hiperativa é aquela que nunca pode parar, que está sempre agitada, que não consegue permanecer sentada, imóvel. O Dr.Serfontein diz que: "Mesmo quando mais velho, se analisado com atenção, o hiperativo revelará algum tipo de movimento contínuo das pernas, dos pés, dos braços, das mãos, dos lábios, da língua". Especialistas dizem que "...há pais e professores que, ainda, acreditam que o comportamento da criança ou do jovem hiperativo seja de oposição, e que pode e deve ser controlado". Por isto se torna muito importante a conscientização de que Hiperatividade é condição orgânica com base neurológica. E que uma criança ou jovem que se sinta incapaz de controlar os próprios movimentos, sente-se muito mal a respeito de si mesmo e sua auto-imagem e auto-estima podem tornar-se muito negativas.
Existem duas características diferenciais em Hiperatividade: a primeira delas é da criança hiperativa com comportamento impulsivo, que fala sem pensar e nunca espera por nada; que não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos, agindo antes de pensar e nunca medindo as conseqüências dessas atitudes. Planeja e decide mal e suas ações podem ser perigosas. Como bem explicita o Dr. Paul Wender, "Essa criança corre para a rua, sobe no peitoril da janela, trepa em árvores... Por isto sua cota de escoriações, hematomas, cortes e idas ao médico são significativas". Um segundo tipo de Hiperatividade tem suas características mais pronunciadas na dificuldade de foco de atenção. Trata-se de uma super estimulação nervosa que faz com que essa criança passe de um estímulo a outro, não conseguindo focar sua atenção em um único objetivo, o que dá a impressão de que ela é desligada. Ela se distrai facilmente com um estímulo mínimo que alcance sua visão, com qualquer som ou cheiro, não conseguindo centralizar sua atenção, suprimindo detalhes de importância irrelevante. Não é que esse hiperativo não preste atenção em nada, ao contrário, ele presta atenção em tudo, ao mesmo tempo, não sendo capaz de destacar um estímulo e ignorar outros. Ele não consegue determinar o foco principal dentre estímulos que bombardeiem seu cérebro, em que deveria fixar sua atenção seletiva. É a resposta a diferentes estímulos, ao mesmo tempo, que dá a essa criança a característica de hiperativa. Não é que ela esteja desatenta, desligada; ao contrário, o fato dela estar ligada em tudo que esteja acontecendo a sua volta é que a impede de concentrar sua atenção em um só estímulo.


FONTE: Inclusão Brasil

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estimulação Precoce

O desenvolvimento motor segue uma ordem cronológica evolutiva com etapas distintas
e previsíveis, caracterizadas por mudanças nas habilidades e nos padrões de movimento que ocorrem durante a vida.Estas mudanças ocorridas ao longo do desenvolvimento vêem sendo estudadas sob o enfoque de diversas teorias. Durante muitos anos, o desenvolvimento motor foi explicado pelo ponto de vista neuromaturacional, no qual as alterações no comportamento motor se deviam exclusivamente à maturação do sistema nervoso.
A teoria dos sistemas dinâmicos, mais aceita atualmente, apontou que o comportamento motor não é influenciado apenas pelo sistema nervoso, mas também por outros fatores, como os psicológicos e os ambientais. Segundo Tecklin (2002), é a interação destes fatores que promove o desenvolvimento das habilidades motoras.
O desenvolvimento neuropsicomotor da criança pode, no entanto, ser afetado negativamente por diversos fatores incidentes nos períodospré, peri e/ou pós-natais. Estes fatores aumentam a probabilidade da criança manifestar alterações na aquisição de habilidades motoras, cognitivas e psicossociais. Além dos déficits neuromotores, os atrasos no desenvolvimento podem, também, resultar em limitações nas habilidades funcionais. As atividades funcionais incluem, por exemplo, atividades de auto-cuidado como alimentação e banho independentes, atividades de mobilidade
como levantar da cama e ir ao banheiro com independência, além de tarefas de função social
como ir à escola e interagir com outras crianças.
A estimulação precoce visa a possibilitar ao indivíduo desenvolver-se em todo o seu potencial.
Quanto mais imediata for a intervenção, preferencialmente antes dos 3 anos de idade, maiores as chances de prevenir e/ou minimizar a instalação de padrões posturais e movimentos anormais.
A intervenção precoce baseia-se em exercícios que visam ao desenvolvimento da criança
de acordo com a fase em que ela se encontra.
Assim, implementa-se um conjunto de atividades destinadas a proporcionar à criança, nos primeiros
anos de vida, o alcance do pleno desenvolvimento.

Hallal CZ, Marques NR, Braccialli LMP. Aquisição de Habilidades Funcionais na Área de Mobilidade em Crianças Atendidas em um Programa de Estimulação Precoce. Rev Bras Crescimentodesenvol Hum. 2008; 18(1): 27-34.

domingo, 25 de outubro de 2009

Estimular desenvolvimento motor infantil


O desenvolvimento motor é considerado como um processo seqüencial, contínuo e relacionado à idade cronológica, pelo qual o ser humano adquire uma enorme quantidade de habilidades motoras, as quais progridem de movimentos simples e desorganizados para a execução de habilidades motoras altamente organizadas e complexas.
Inicialmente, acreditava-se que as mudanças no comportamento motor refletiam diretamente as alterações maturacionais do sistema nervoso central.
Hoje, porém, sabe-se que o processo de desenvolvimento ocorre de maneira dinâmica e é suscetível a ser moldado a partir de inúmeros estímulos externos.
A interação entre aspectos relativos ao indivíduo, como suas características físicas e estruturais, ao ambiente em que está inserido e à tarefa a ser aprendida são determinantes na aquisição e refinamento das diferentes habilidades motoras.
Diversos fatores, porém, podem colocar em risco o curso normal do desenvolvimento de uma criança. Definem-se como fatores de risco uma série de condições biológicas ou ambientais que aumentam a probabilidade de déficits no desenvolvimento
neuropsicomotor da criança.
Dentre as principais causas de atraso motor encontram-se: baixo peso ao nascer, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e neurológicos, infecções neonatais, desnutrição, baixas condições sócio-econômicas, nível educacional precário dos pais e prematuridade.
Quanto maior o número de fatores de risco atuantes, maior será a possibilidade do comprometimento do desenvolvimento. O desenvolvimento motor atípico não se vincula, obrigatoriamente, à presença de alterações neurológicas ou estruturais. Mesmo crianças que não apresentam seqüelas graves podem apresentar comprometimento em algumas áreas de seu desenvolvimento neuropsicomotor. Estudos descrevem prejuízos mais comumente ligados à memória, à coordenação
visomotora e à linguagem. Neste sentido, crianças com desenvolvimento motor atípico, ou que se apresentam com risco de atrasos, merecem atenção e ações específicas, já que os problemas de coordenação e controle do movimento
poderão se prolongar até a fase adulta. Além disso, atrasos motores freqüentemente associam-se a prejuízos secundários de ordem psicológica e social, como baixa auto-estima, isolamento, hiperatividade, entre outros, que dificultam a socialização de crianças e o seu desempenho escolar. Assim, as ações preventivas ou corretivas sobre os desvios do desenvolvimento dependem do conhecimento acerca da seqüência normal e regular das aquisições motoras, que consistirá na base para
a elaboração de propostas adequadamente adaptadas à situação de cada criança. O período em que a intervenção é proposta também deve ser considerado.
Nos primeiros anos de vida (primeiros 12 a 18 meses) existe uma maior plasticidade cerebral, o que possibilita a otimização de ganhos no desenvolvimento motor. Nessa perspectiva, diversas pesquisas demonstraram haver melhora da aquisição de habilidades motoras em crianças que receberam estimulação precoce.

Aline Willrich, Camila Cavalcanti Fatturi de Azevedo, Juliana Oppitz Fernandes. Desenvolvimento motor na infância: influência dos fatores de risco e programas de intervenção. Rev Neurocienc 2008:in press

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Diagnóstico e tratamento de TDAH em crianças escolares, segundo profissionais da saúde mental.



O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) há muitas décadas, vem sendo objeto de estudo de pesquisadores principalmente das áreas de Psicologia, Educação e Medicina. Nos últimos 20 anos, de acordo com a Academia Americana de Pediatria, os critérios de diagnóstico e tratamento desse Transtorno foram revisados em várias ocasiões (AAP, 2000). O DSM IV, Manual Estatístico e Diagnóstico publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, define o TDAH como um problema de saúde mental, considerando-o um distúrbio bidimensional, que envolve a atenção e a hiperatividade/impulsividade (DSM-IV, 1994). Ademais, a Academia Americana de Pediatria o considera o transtorno neurocomportamental mais freqüente na infância (AAP, 2000).
O TDAH é um diagnóstico clínico fundamentado na presença de sintomas comportamentais determinados pelo DSM-IV e, portanto, é importante reconhecer as limitações do mesmo. A própria AAP afirma, em seu Guia Prático, que a maioria dos testes e avaliações foi desenvolvida em ambientes psiquiátricos e pouco se sabe sobre o seu uso por pediatras e médicos generalistas (AAP, 2000). Os critérios de DSM-IV permanecem como um consenso sem dados empíricos claros que justifiquem o número de itens requisitados para o diagnóstico de TDAH. Além disso, segundo a AAP (2000), os critérios não diferenciam os gêneros nem valorizam as variações de desenvolvimento comportamental. Em função da complexidade do diagnóstico do TDAH, recomenda-se que os profissionais utilizem em seu julgamento clínico os critérios do DSM-IV juntamente com informações obtidas junto aos pais e professores, buscando conhecer o comportamento da criança em diferentes contextos, seu desempenho acadêmico, seu rendimento escolar em relação à sua idade cronológica e série escolar, suas relações sociais e familiares, seus interesses, suas habilidades, sua autonomia e independência na rotina diária do lar, entre outros.
No que concerne ao sexo, as pesquisas mostram que a proporção entre meninos e meninas afetados varia de aproximadamente 2:1, em estudos populacionais, até 9:1 em estudos clínicos (Rohde & Halpern, 2004). Segundo Biederman e cols.(2002), apesar das razões para a aparente subidentificação em meninas não serem claras, as diferenças de gênero na expressão do transtorno podem estar levando ao encaminhamento de mais meninos do que meninas, pela atribuição de hiperatividade ao comportamento típico dos meninos. Os estudos mostram que os meninos, em situação de recreação livre, preferem as brincadeiras e jogos de atividade física mantendo um padrão de atividade motora mais agitada que o das meninas de mesma série escolar e faixa etária (Maccoby, 2000, Souza & Rodrigues, 2002).
O DSM-IV (1994) subdivide o TDAH em três tipos: TDAH com predomínio de sintomas de desatenção; TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade; TDAH combinado. No sexo feminino predominam os sintomas de desatenção que, juntamente com o tipo combinado, acarretam uma taxa mais elevada de prejuízo acadêmico. Um bom desempenho escolar, segundo Benczik (2002), depende, cada vez mais, da criança permanecer sentada e quieta, de longos períodos de concentração e de fazer as lições escolares. Para atender às exigências desse ambiente a criança necessita ter controle e ajustar seu comportamento para responder satisfatoriamente a essas demandas (Ciasca, 2003). Crianças com TDAH têm esse ajuste prejudicado pela falta de controle da impulsividade e, freqüentemente, apresentam em seu histórico escolar registros de suspensão, de expulsão e de reprovação (Ciasca, 2003).

PEIXOTO, Ana Lúcia Balbino e RODRIGUES, Maria Margarida Pereira. Diagnóstico e tratamento de TDAH em crianças escolares, segundo profissionais da saúde mental. Aletheia. [online]. dez. 2008, no.28 [citado 16 Outubro 2009], p.91-103. Disponível na World Wide Web: . ISSN 1413-0394.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O Programa Estimular oferece além dos programas de ESTIMULAÇÃO, atendimento fonoaudiológico e terapêutico ocupacional às crianças diagnosticadas ou em observação, que apresentem:
· Déficit de atenção / concentração
· Hiperatividade,
· Desorganização de rotina
· Falta de Limite
· Dificuldade de noção temporal e espacial
· Distúrbio de comportamento/conduta
· Déficit de coordenação motora
· Dificuldade de aprendizado
· Imaturidade neurológica
· Deficiência física, mental, auditiva ou visual
· Dislexia
· Distúrbios da fala e comunicação
· Atraso no desenvolvimento da Linguagem Oral
· Alterações vocais
· Distúrbios da leitura e escrita
· Alteração do Processamento auditivo
· Síndrome de Down, Síndrome do X Frágil, entre outras
· Distúrbios neurológicos
· Atraso do desenvolvimento
· Prematuridade


Orientar os pais e remeter à escola o processo terapêutico e sua evolução, são itens essesnciais da nossa proposta, pois acreditamos que a eficiência do Programa está na integração entre todos que participam da vida da criança.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Crianças pré-termo ou prematuras
Crianças pré-termo ou prematuras são bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação (GOMES; QUAYLE; NEDER; LEONE; ZUGAIB, 1997).
A expectativa da família em relação à chegada do seu bebê é composta de vários sentimentos, amor, medo, ansiedade, preocupação, insegurança, entre outros; porém, quando o parto é prematuro, estes sentimentos tornam-se exacerbados, influenciando em todo o processo de adaptação familiar. A prematuridade enquanto condição, mesmo não produzindo conseqüências ou limitações à criança, interfere no cotidiano familiar e faz com que a família desenvolva estratégias dentro e fora do lar, para lidar com a situação (GAÍVA; FERRIANI, 2001), tornando necessário que a família prepare um ambiente centrado e acolhedor às suas necessidades, para que futuramente não apresente alterações emocionais e de comportamento.
Desde os primeiros momentos de vida dessa criança, os cuidados com a alimentação, higiene, as normas de conduta, os controles e a afetividade ocorrem na família, que inicia seu processo de socialização (GAÍVA; FERRIANI, 2001).
Devido ao medo, à insegurança, à preocupação dos pais após a alta hospitalar, faz-se necessário um suporte à relação família-bebê, haja vista que ela tem maior valor no processo de desenvolvimento do prematuro.
Este suporte pode ser encontrado em grupos de estimulação precoce/essencial, que são de fundamental importância e contribuem para a integração pais-bebê. Segundo Herren e Herren (apud MARTINS; MOSER, 1996), a estimulação precoce é um conjunto de processos preventivos e/ou terapêuticos para assegurar à criança um melhor intercâmbio com o meio em que vive durante a primeira infância.
Estimulação é o que todo bebê ou criança recém-nascida necessita para desenvolver as suas capacidades. Já a intervenção precoce atua de forma efetiva visando ajudar a criança com alteração em seu desenvolvimento, desde os primeiros momentos de vida. A estimulação precoce, sendo utilizada de forma preventiva, pode evitar déficits psicomotores, além de estimular a integração afetiva entre o bebê e sua família.


Navajas, A. F.; Caniato F. Estimulação precoce/essencial: a interação
família e bebê pré-termo (prematuro). Cad. de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenv. São Paulo, v. 3, n. 1, p. 59-62, 2003.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ESTIMULAÇÃO INFANTIL


A estimulação de crianças principalmente na fase de 0 aos 6 anos de idade é uma das estratégias destinadas a reforçar o desenvolvimento cerebral. Essas estratégias procuram aproveitar o ápice da formação da rede neurológica, sendo assim, quanto mais precoce forem iniciados os estímulos (sensoriais, motores e cognitivos), ou detectado qualquer déficit, maior o impacto positivo no desenvolvimento intelectual.
Na fase escolar, a partir dos 6 anos a criança aprimora ainda mais seu cognitivo e relações interpessoais. A aplicação de técnicas direcionadas, a tornará confiante e motivada fazendo da aprendizagem um processo simples, eficaz e prazeroso. Nessa fase é comum corrigir áreas menos desenvolvidas nas fases anteriores apresentadas como falta de atenção, baixo rendimento escolar, mau comportamento, alto grau de dependência dos pais, entre outros indicados pelos professores.
O programa está ancorado nas conceituadas teorias das Inteligências Múltiplas, Pensamento Sistêmico, Teoria do Desenvolvimento Cognitivo, Práticas psicomotoras, entre outras.
Proporcione ao seu filho esse mundo inovador e prazeroso de crescer !!!!

Estimulação

Orientação

Prevenção

Habilitação

Reabilitação